A.m.a.n.d.o

"Aquele que não se sente amado não é capaz de amar" - Carpinejar

Leia, ao som de Light Me Up, de Birdy. As músicas que seleciono estão todas na playlist aqui do blog.

 Esse texto foi escrito à mão, primeiramente. Bom, eu estou sentindo que estou amando. Agora, às 01:02 da madrugada de uma última terça-feira de junho. Amando, mesmo que amarga, minha vida. Amando, mesmo que com discórdias, meus pais. Amando, mesmo que muito distantes e com possibilidades de encontros, minhas amigas, reais e virtuais. Amando, mesmo que sem saber da minha existência ou de como é meu rosto, meus ídolos. A.M.A.N.D.O, mesmo que continuamente fazendo merda e suportando dores, eu mesma . Então, se eu estou apaixonada por isso tudo que falei, se é que é isso mesmo, então eu me sinto amada, sim? Essa dúvida me paira há tempos. Nunca entendi e talvez nunca vou entender o que é amor. Mas adoro escrever, ler, explicar e falar sobre. Parece que me solta uma faísca. Eita, dor no peito. Parece que libero para mim mesma um sinal de " Ei  moça, você entende sim". Obviamente, sou teimosa, e queria provas ou métodos que me provassem a verdade. E eu consegui, sabe. Para os leigos e incógnitos da minha vida, em todos os sentidos, sequer é de sexualidade que estou falando, caso alguém pense nisso. É do sentimento, puro e sangrento. Eita. Filosofei. Alguns já vão julgando  amigas (os) que trocam carinhos. Uai. Os caras lá da escola fazem isso direto e são pessoas normais, sem nenhuma conexão com aquele outro lado.  A gente até comenta, mas é tudo na maior brincadeira. A gente sabe que eles só estão demonstrando o "certo" errado dele. É como um pai ou uma  mãe dar um beijo nos lábios dos filhos, independente do sexo daquele filho. UAI . O problema das igrejas é esse, elas impedem de demonstrar amor, mas mandam cultivar amor. Vou gerar polêmica depois dessa frase. Hehe! E.N.F.I.M , minha dúvida foi tirada. Eu sou sim, capaz de amar. Só sou meio amarga demais e não me sensibilizo fácil.  Escrevi isso meio que cruelmente, aliás. Ô moça bruta.  Mas já encontrei ( ou seria entendi? ) uma parte de mim. 

Obrigada, mãe, por um ato de "desespero" seu, ter me explicado indiretamente o que é amar, ok?

E assim encerramos por hoje!

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