A angústia dos treze

Uma fase maléfica, que chega e parece que nunca vai embora, mesmo com o dia marcado ( o aniversário. ) Clamores de dúvidas. Tristezas e angústias. Indiferenças e desprezos. O horrível sentimento de coração de pedra. A falta de algum amor. As noites solitárias. As notas boas que na verdade só te desafiam mais. O medo de viver. Insegurança, por incrível que pareça, é uma das qualidades que desenvolvi nestes treze anos. Com muita cautela, há noites em que choro baixinho, cultivando esperança de que um dia eu não seja mais essa pessoa tão amargurada que eu acho que sou. No fundo, sempre estou angustiada, e ansiosa, esperando ver como serei no futuro. Sem criar nenhuma meta ou objetivo porque eu não quero procurar pela felicidade, já que meu querido pai diz que ela está nas coisas simples do dia a dia. Eu nunca sei nada sobre a vida, quanto mais interpretar lições e sinais. Ou será que todo mundo também é assim. Vivo procurando palavras que uma hora ou outra se encaixam em alguma frase minha. Ao mesmo tempo que quero ser diferente ou única, eu não quero e não consigo. Socializar não é uma das minhas qualidades, tampouco empatia. Eu espero sair dessa amargura mental e poder sempre criar meus dias felizes. Com certeza meus textos não emocionam ninguém. Será que alguém, sem ser minha família, já chorou por mim? Durante esses treze anos, que começaram e terminarão dia 29 de janeiro, eu espero ter aprendido alguma coisa e ter conquistado o respeito de outras. Nunca estou satisfeita com nada, mas adoro estar na rotina.Tenho uma dor de cabeça imensa ao juntar todos os meus defeitos porque vejo o quão horrível eu sou. é incrível que agora o mundo todo pode saber o que eu sinto, sabe? É minha forma de gritar que estou em um momento, vamos dizer, marcante. Odeio ser pensativa. Mais uma qualidade. Tudo o que eu desejo, é acabar com toda essa angústia que sinto dentro de mim. Treze é o número do azar. Treze é a idade em que com certeza mais fiquei "deprimida" ao longo do ano. Não quero machucar ninguém, e sim demonstrar que estou disposta a ser feliz e realizar todos os meus sonhos. Quem olha nos meus olhos pode enxergar a pessoa complicada e difícil que sou. 
O problema é: porque eu sinto tanta vergonha de mim, sendo que esta é só uma fase que vai passar. Nem é tão difícil ser adulto. Difícil deve ser é chegar aos vinte inteiro, firme e forte. Ainda tenho muitas coisas para escrever, vencer, contar, explorar, desabafar, todas as coisas possíveis e impossíveis. Mas o que eu quero mesmo é sempre acordar me sentindo bem, feliz, e de bom humor. Anota aí: um dia, vou ser aquelas pessoas que parecem bobas de tão felizes. Que nunca se abalam com nada. Procuro sempre receber apoio de todo mundo, até dos nossos ditos “fandoms”. Quem dera por um descuido, todos os dias fossem perfeitos. Mas aí não teria graça, as pessoas se esforçariam para serem tristes. Quase nunca digo, mas sou muito grata por tudo o que tenho, e espero que tudo melhore também. 
Não sei mais como continuar, e espero que ninguém tenha ficado chateado, pois eu tenho liberdade de expressão e escrever o que sinto é uma das únicas coisas certas que eu mais faço na vida. Apenas encerro dizendo que este é o problema da dor, ela precisa ser sentida. Sábias palavras de John Green, não?
Texto escrito no dia 8 de junho.

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