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Mostrando postagens de 2015

Pensamentos

Oi! Tem tanto tempo que eu não escrevo, tanto tempo. Gostaria de pedir desculpas por isso; a meus leitores e a mim mesma. É que esses seis meses me foram tão turbulentos que eu não tive cabeça para escrever. Eu sentava, pegava o lápis e tudo o que saía no papel era confuso e negativo até. Eu não tive cabeça para me dar uma compreensão (porque quando escrevo, compreendo melhor as coisas ao meu redor e tomo boas decisões), para procurar inspiração, enxergar uma motivação. Simplesmente mergulhei numa fase de descrença, sabe? E era uma descrença que eu estava criando sobre a minha vida, e isso estava errado, não podia acontecer de jeito nenhum. Eu só me preocupava mesmo era com os estudos, já que tenho um imenso prazer em aprender as coisas e poder compartilhá-las. Agora o ano já está no fim. Estou com medo do novo que está por vir, mas também estou mais calma. Minha mente está se reorganizando, e dessa vez mais forte do que nunca. Procurei o que eu estive fazendo que me incomodava e

A criança que há em cada um de nós

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Não enxergo o dia das crianças como um dia feito para os mais novos, em que temos a obrigação de dar presentes. É mais do que isso. É um dia para celebrar a criança que existe em cada um de nós. Se não fosse assim, não teriam brincadeiras em eventos, reuniões de família, festas, etc. Uma criança pode fazer muita coisa errada, mas ela também está na única fase da vida em que todo mundo sente falta. Se um adulto ou adolescente gosta de colecionar brinquedos infantis ou filmes e desenhos do mesmo gênero, não é porque ele é imaturo ou doente mental. É porque ele não tem vergonha e sabe preservar esse lado bom que a gente tem; ele sabe preservar a criança dele e cultivar a imaginação que ele tem. Então, quem é você na fila da RiHappy, que diz que Disney ou Barbie/Monster High são coisas de criança, mas adora falar sobre coisas obscenas, sem nem conhecer o conceito por trás de todas essas belas coisas que são feitas para crianças, mas passam uma forte mensagem que poucos conseg

Não basta, [meu moço].

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    Moço, lê aí mais uma sobre esse amor de limão. :) Boa noite, bom dia, boa tarde A esse amor que em meu peito arde E que talvez sempre cresça Quando um tímido sorriso em mim nasce Sempre que penso em você. Pode ser coisa da minha cabeça Já que nesses tempos, nada é duradouro Mas se não queremos que a conversa desapareça Talvez através dela exista algo que vale ouro... Sempre que consigo ficar sóbria deste amor por um tempo Você me aparece e enche o copo de novo. E então eu começo a encontrar um equilíbrio nesta bela amizade Entre meus estudos e a nossa conversa, [ sendo o primeiro  minha prioridade ] [ Pois eu não apenas pago de difícil também, meu bem ] Como também tenho perseverança neste meu grande futuro. Como se o mundo realmente estivesse acabando [ O que é verdade, mentalmente ele está ficando inseguro ] Já não sei mais o que faço, viu, moço? Pois não quero causar incômodo e nem cobrar o seu apoio Para não ser trouxa ou in

O sofá de achados e perdidos

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                                 Minha gata adora tudo que pula e rola, desde borrachas até canetas. Exceto objetos que foram feitos pra gatos brincarem: não há animal mais turrão e desobediente do que ela.                         Lá em casa, o baú de cacarecos dela é embaixo do sofá da sala. Qualquer objeto que você tenha perdido, pode ter certeza que vai estar lá: aquilo é quase um portal para Nárnia.                          O engraçado é que essa minha gata tem preguiça de pegar o seu "brinquedinho" de volta; ela prefere jogá-lo embaixo do sofá e procurar por algo novo, que você precisa e irá enlouquecer se sumir.                Resolvi chamar esse sofá de "sofá de achados e perdidos"  : você vai encontrar suas borrachas, batons, canetas, brincos, peças de brinquedos, bolinhas, fivelas, laços, gibis, e até mesmo, quem sabe, o amor da sua vida. Tudo o que some em casa, a culpa é da gata. E o primeiro lugar que olhamos é debaixo do sofá.        

Não quero lhe dizer que gosto de você

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                                        Pode ser fútil, mas também importante. Comum, mas também constrangedor. Pode ser um erro, mas também uma prevenção. No meu último texto, falei sobre não contar que se gosta de alguém. Dessa vez, por mais que exista coragem em mim e eu fique tentando calcular o momento certo,  não quero lhe dizer que gosto de você. E não é apenas para deixar no ar ou brincar de adivinha; ainda não creio que algum dia nesta vida eu vá encontrar alguém “feito para mim”. É medo de quebrar a cara (e o mais constrangedor e ao mesmo tempo comum disso tudo, é que nessa idade é normal). É medo de que você não seja exatamente quem aparenta ser. Isso me consome aos poucos, e mesmo assim [vou repetir] eu não quero lhe dizer  que gosto de você. Não quero que a ação de te contar isso cause alguma coisa ou situação desagradável.              Acho maravilhosa a afinidade que provavelmente temos  (e que no fundo talvez ainda não seja suficiente) ;  acho linda essa sua

Segredo de um coração

                             Leia ouvindo A Sky Full of Stars, do Colplay, que tem na playlist do blog.          Quando um coração é partido, pode ser bom ou ruim. Geralmente, ruim. Mas quando esse coração se quebra por vontade própria, tudo fica ainda mais estranho. Ele se partiu por necessidade de cair na real, ou melhor, de ser "empurrado para a real"; por medo de estar errado de alguma forma e para se proteger de futuras mágoas.       Um coração se quebra por vontade própria porque não ganhou coragem (ou seria espontaneidade?) o suficiente para "gritar" o sentimento. Porque considerou-o uma coisa tão boba, que teve vergonha em demonstrá-lo para alguém; porque teve medo de constranger esse alguém.                                          Quando esse coração se parte por vontade própria, o dono dele pode se sentir meio inseguro, talvez perdido, mas com um senso de determinação e com vontade de jogar tudo para o ar : ele não quer voltar para o cinza, nem

Memórias de uma surdez - Um barulho muito estranho

Todo mundo sempre pergunta como eu fiquei surda. A explicação é uma conversa muito longa e eu ainda me sinto desconfortável, afinal, é algo que aconteceu há tanto tempo que não parece que foi comigo. Mas falar sobre o passado é bom às vezes. Por que o título "Memórias de uma surdez" ? Porque eu realmente não me considero deficiente auditiva. Provavelmente pelo fato de ter perdido a audição depois de saber ler, falar e escrever, o que é raro.  Para falar a verdade, até me esqueço que uso aparelhos auditivos, e quando tenho que avisar a alguém que não me conhece para falar mais devagar e com mais atenção para mim, fico nervosa. Porque eu não sou incomum e todo mundo se assusta quando digo que tenho esse problema (a sensação é de ser "uma surda extraordinária", ou algo do tipo). Boa leitura. _________________________________________________________________________________ Quando eu nasci, fiz todos os exames que eram aconselhados nos primeiros dias d