Pensamentos

Oi! Tem tanto tempo que eu não escrevo, tanto tempo. Gostaria de pedir desculpas por isso; a meus leitores e a mim mesma. É que esses seis meses me foram tão turbulentos que eu não tive cabeça para escrever. Eu sentava, pegava o lápis e tudo o que saía no papel era confuso e negativo até. Eu não tive cabeça para me dar uma compreensão (porque quando escrevo, compreendo melhor as coisas ao meu redor e tomo boas decisões), para procurar inspiração, enxergar uma motivação. Simplesmente mergulhei numa fase de descrença, sabe? E era uma descrença que eu estava criando sobre a minha vida, e isso estava errado, não podia acontecer de jeito nenhum. Eu só me preocupava mesmo era com os estudos, já que tenho um imenso prazer em aprender as coisas e poder compartilhá-las. Agora o ano já está no fim.

Estou com medo do novo que está por vir, mas também estou mais calma. Minha mente está se reorganizando, e dessa vez mais forte do que nunca. Procurei o que eu estive fazendo que me incomodava e incomodava aos outros. Quero constantemente melhorar minha pessoa, e a melhor época para fazer isso é no fim de dezembro. Quando você pode “selecionar tudo” e escolher clicar em “salvar” ou “deletar”. Realmente vou procurar (que procurar o quê? tem que ser definitivo, viu? continue forte.) excluir muitas coisas e manter apenas aquilo que eu acho que vale a pena, que me é realmente de valor, ir aprofundando o epicurismo na minha vida, e tomar cuidado para não perder o que me é de grande valor: juízo! 

Acredito que o que resolvemos para nós mesmos, em relação a coisas que escrevi nas entrelinhas acima, deve ser um segredo nosso, não devemos dizer nem mesmo para um psicólogo. Porque se sabemos que somos boas pessoas e estamos certos de que aquilo será uma melhoria, não há motivo para contar e é bacana respeitar isso, porque se torna um lembrete mental, que aos pouquinhos você vai observando se aquilo pensado realmente está acontecendo ou não. É como uma frase que vi por aí: “cada um sabe a dor e a delícia de se ser quem é”!

Dezembro representa um acúmulo de experiências, um aumento no nível de maturidade. É o mês da reflexão. Um pouquinho de ilusão também é legal. Lembrando que ilusão tem um nível diferente da expectativa; enquanto um se mantém no sonho por você saber que é algo distante, em outro você não consegue enxergar isso, você acredita porque acredita que vai ser assim. E dá-lhe “quebra caras” acumulados! Uma hora alguém aprende. Eu, por exemplo, já aprendi.



Ah, como eu estava com saudades da escrita pessoal. Já estava me esquecendo de como era bom.

Uma pena que em 2016 provavelmente eu não terei tanta chance para escrever aqui como tive em 2015, mas tudo bem, faz parte. Temos os fins de semana.

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