Olá! Caso esteja querendo conversar sobre alguma coisa comigo, ou até mesmo fazer alguma proposta, pode me contatar através do meu e-mail bellavitoria.ramalho@gmail.com
não sou mais quem eu era há dois anos atrás. e odeio profunda e amargamente essa minha versão. quero matá-la, mas ela é minha sombra - e ao contrário do filme animado do Peter Pan, em que a sombra dele foge de seu dono, a minha me persegue. não consigo fugir dela. e é extremamente difícil aguentá-la quando ninguém mais a vê, pelo menos não do jeito que eu a vejo. estou cansada de soluções racionais. passei a vida inteira sendo racional, e é cansativo e exaustivo estar sempre engolindo o choro para tentar fugir do que sinto. sentir por si só já um fardo terrível quando você se acostuma a reprimir suas emoções por medo de chegar a um estágio pior do que o em que já está. me odeio com tanta intensidade que parece que ninguém mais se lembra de mim. mas quem lembraria? hoje está cada um preocupado com a sua própria sombra, seja ela um monstro ou não. estou de luto em vida porque papai desenvolveu Alzheimer. e é devastador ver todos os dias que ele não consegue mais ser o homem que eu conhe
(para aqueles que gostam de ler com trilha sonora, ouçam Keeping Your Head Up , da Birdy https://www.youtube.com/watch?v=m8AXUq5uA0Y ) Já sentia que 2017 ia ser importante, de um jeito ou de outro. 2º ano do Ensino Médio deve trazer isso à tona - quase na reta final para os vestibulares que irão ou não garantir-me uma vaga em medicina. Ainda estou um pouquinho devagar na disciplina de estudos - minha rigidez só aumentou com a chegada do 2º bimestre. Já sei quais matérias preciso me matar de estudar até que a dificuldade seja mínima e quais eu apenas preciso prestar mais atenção e reservar um dia ou horário só para elas quando for necessário. Como se não bastasse o sentimento de "Continuo nerd? Estou vivendo ou apenas existindo?", o cara lá de cima - Yaveh, Deus, seja quem ele for - me "apresentou" um cara especial. Poxa, Deus, até parece que eu preciso me envolver emocionalmente a esta altura do campeonato, né? Se eu perder o foco, nem sei quem se
Oi! Tem tanto tempo que eu não escrevo, tanto tempo. Gostaria de pedir desculpas por isso; a meus leitores e a mim mesma. É que esses seis meses me foram tão turbulentos que eu não tive cabeça para escrever. Eu sentava, pegava o lápis e tudo o que saía no papel era confuso e negativo até. Eu não tive cabeça para me dar uma compreensão (porque quando escrevo, compreendo melhor as coisas ao meu redor e tomo boas decisões), para procurar inspiração, enxergar uma motivação. Simplesmente mergulhei numa fase de descrença, sabe? E era uma descrença que eu estava criando sobre a minha vida, e isso estava errado, não podia acontecer de jeito nenhum. Eu só me preocupava mesmo era com os estudos, já que tenho um imenso prazer em aprender as coisas e poder compartilhá-las. Agora o ano já está no fim. Estou com medo do novo que está por vir, mas também estou mais calma. Minha mente está se reorganizando, e dessa vez mais forte do que nunca. Procurei o que eu estive fazendo que me incomodava e
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