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Auguste Toulmouche (French, 1829-1890), The Hesitant Fiancée , 1866. Oil on canvas. Prisioneira do meu próprio castelo, nascida e criada para viver sozinha, proibida de viver qualquer gesto singelo Condenada à desconfiança eterna, ninguém pode atravessar os portões desta prisão. Sou indigna de ter uma paixão, quebraram as minhas pernas. Sou uma flor proibida, nunca cheirada, nunca sentida, sob esta gaiola de ferro, apenas vista. Aqui, esta princesa sequer se arrisca. Não tenho tranças para jogar, nem asas para voar, ou um tapete voador Felicidade? Só sente dor... Essa princesa, aqui, não tem vida apenas existe por si só, observando chegadas e partidas, planejando evitar voltar ao pó No castelo, mesmo presa inúmeros erros comete a princesa e ela se frustra, e ela é punida, e nenhuma confiança a ela é cedida. A princesa sabe que não existe príncipe nem ogro, nem sapo, nem rei que possam salvá-la nos termos da lei Cai o pano. É jogada a toalh...
não sou mais quem eu era há dois anos atrás. e odeio profunda e amargamente essa minha versão. quero matá-la, mas ela é minha sombra - e ao contrário do filme animado do Peter Pan, em que a sombra dele foge de seu dono, a minha me persegue. não consigo fugir dela. e é extremamente difícil aguentá-la quando ninguém mais a vê, pelo menos não do jeito que eu a vejo. estou cansada de soluções racionais. passei a vida inteira sendo racional, e é cansativo e exaustivo estar sempre engolindo o choro para tentar fugir do que sinto. sentir por si só já um fardo terrível quando você se acostuma a reprimir suas emoções por medo de chegar a um estágio pior do que o em que já está. me odeio com tanta intensidade que parece que ninguém mais se lembra de mim. mas quem lembraria? hoje está cada um preocupado com a sua própria sombra, seja ela um monstro ou não. estou de luto em vida porque papai desenvolveu Alzheimer. e é devastador ver todos os dias que ele não consegue mais ser o homem que eu c...
já não quero mais ter você aqui comigo. tenho medo de que você faça tudo de ruim de novo. tenho medo de que outra pessoa também faça isso comigo. o verdadeiro deveria ser eterno, mas infelizmente o verdadeiro não dura pra sempre. pelo menos não quando o outro lado não compreende (ou teme) a grandiosidade e o prazer de se fazer a escolha diária de se cegar e acreditar que o outro irá melhorar, que ambos irão melhorar, porque vale (valia) a pena sonhar com a coexistência. eu queria ser sua testemunha. você não quis ser a minha, por problemas unicamente seus. porque eu sei que me dediquei, eu me fiz completamente vulnerável a você, e você escolheu não fazer isso. você se escondeu atrás do silêncio e me torturou, me fez sentir que era minha culpa o fim disso, quando na verdade tudo isso é culpa do seu medo de se abrir e colocar em palavras o que sente e não sente, o que te preocupa e não preocupa, o que te cansa e o que te dá energia, é tudo culpa do seu gosto por ficar sozinho. e eu ...
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