Querido amor platônico

Então diga que não vai sair da minha vida. Diga qualquer coisa, qualquer coisa que você já quis dizer para fazer uma garota sorrir. Diga que você gosta da minha amizade. Diga, por favor, que eu sou grudenta. Eu quero, eu preciso saber o que você pensa de mim. Eu quero saber pela sua boca, e não pela dos outros. Essa sua idiotice de "não quero magoar ninguém" só piora, eu sempre procuro saber pelos seus amigos, você nunca deve ter percebido, ou então faz isso de propósito. 

Assim como você beijava ELA, só para me provocar, entre outras diversas coisas, eu tentei não me importar muito com você. Mas os seus sorrisos, suas risadas, safadezas ( e suas canelas, diga-se de passagem) eram o que mais me encantava. Eu achava que meu amor por você ia durar. Eu acho que, no fundo, eu sabia que você era só mais um amor platônico. 

Um amor platônico e passageiro da vida. Um amor que sempre ia ter alguma mágoa no meio. E, acredite, você já me magoou muitas vezes. Afinal, eu estou sempre à espera de um cara que me corresponda; mas por enquanto eu sobrevivo com amores platônicos. 

E eu só tenho a lhe agradecer, primeiramente porque você fez, sem querer, com que eu tivesse noção do que era um amor verdadeiro, e segundo porque, muito obrigada por, também sem querer, ter feito eu te amar durante sete meses, porque veja bem, eu nunca amei ninguém por tanto tempo assim ( e eu sei que haverá muito mais tempo com outra pessoa), porque os restos do passado não eram amor, era interesse. Interesse de uma garotinha que sonhava em encontrar o amor verdadeiro, interesse em saber como era namorar, e tals. Mas com você eu aprendi que até mesmo no amor devemos impor limites. Repito, eu só tenho a lhe agradecer, por ter me dado uma pequenina lição.


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