Fiz esse poema quando tinha 12 anos, para um trabalho de português. No fim de semana passarei ele para o dia inglês ( para os leitores internacionais). Espero que gostem!
não sou mais quem eu era há dois anos atrás. e odeio profunda e amargamente essa minha versão. quero matá-la, mas ela é minha sombra - e ao contrário do filme animado do Peter Pan, em que a sombra dele foge de seu dono, a minha me persegue. não consigo fugir dela. e é extremamente difícil aguentá-la quando ninguém mais a vê, pelo menos não do jeito que eu a vejo. estou cansada de soluções racionais. passei a vida inteira sendo racional, e é cansativo e exaustivo estar sempre engolindo o choro para tentar fugir do que sinto. sentir por si só já um fardo terrível quando você se acostuma a reprimir suas emoções por medo de chegar a um estágio pior do que o em que já está. me odeio com tanta intensidade que parece que ninguém mais se lembra de mim. mas quem lembraria? hoje está cada um preocupado com a sua própria sombra, seja ela um monstro ou não. estou de luto em vida porque papai desenvolveu Alzheimer. e é devastador ver todos os dias que ele não consegue mais ser o homem que eu conhe
Oi! Tem tanto tempo que eu não escrevo, tanto tempo. Gostaria de pedir desculpas por isso; a meus leitores e a mim mesma. É que esses seis meses me foram tão turbulentos que eu não tive cabeça para escrever. Eu sentava, pegava o lápis e tudo o que saía no papel era confuso e negativo até. Eu não tive cabeça para me dar uma compreensão (porque quando escrevo, compreendo melhor as coisas ao meu redor e tomo boas decisões), para procurar inspiração, enxergar uma motivação. Simplesmente mergulhei numa fase de descrença, sabe? E era uma descrença que eu estava criando sobre a minha vida, e isso estava errado, não podia acontecer de jeito nenhum. Eu só me preocupava mesmo era com os estudos, já que tenho um imenso prazer em aprender as coisas e poder compartilhá-las. Agora o ano já está no fim. Estou com medo do novo que está por vir, mas também estou mais calma. Minha mente está se reorganizando, e dessa vez mais forte do que nunca. Procurei o que eu estive fazendo que me incomodava e
Escute ouvindo One More Night- Maroon 5 A primeira coisa que ela viu ao entrar no ônibus foram pés que estavam calçados por um par de All Star azul. Sua cor preferida . Levantou o olhar para ver o dono daquele magnífico par : olhando pela janela, um garoto de cabelos negros, curtos mas bagunçados, de pele branca. Ou seria moreno-claro? Enfim, parecia estar voltando do colégio. Enquanto esperava sua mãe terminar de pagar a passagem, ela disfarçou, admirando o garoto, pois ele meio que também estava a observando assim que ela entrou. Tiveram uma breve troca de olhares, e ela foi se sentar. Pegou o celular e disfarçou, olhando novamente para ele. Parecia estar sozinho, pois não conversava com ninguém do ônibus que tinha o mesmo uniforme que ele. Ficou imaginando porque ele olhara pra ela: talvez porque a achasse bonita, ou apenas curiosidade, mas ela se negou, dizendo que o real fato poderia ser que ele estaria apenas observando o fato de ela usar aparelhos auditivos, já que
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