Nostalgia
A nostalgia sempre me visita Às quatro e quarenta e cinco da tarde O sol agrada a vista E o vento respira o chá da tarde Nostalgia me manda escrever E o vento convida-me para espairecer Com a caneta e papel nas mãos As árvores farfalham Agradando minha audição Os pensamentos vão cambaleando O que dizer sobre a vida, que está sempre voando? “Só se vê bem com o coração”. Que delícia é escrever Ajudar o leitor a entender Como é refletir na vida Sobre coisas tão ávidas Sento-me na calçada Observo o movimento Imagino que nenhuma vida seja tão parada Quanto são as paradas de sentimentos Imagino a infância de cada um Tal qual sem nenhum jejum A nostalgia me traz de volta para a Terra Me explica que todas as coisas são belas Porque na alegria, o coração não erra Amo a nostalgia Que me ajuda a escrever Me dá vontade de ler E mesmo com uma pontada de solidão Mostra no coração toda a sua magia...